1. |
Acorda
03:22
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Hoje eu acordei sou dono do mundo
A política, ela nada pode
As fábricas liberam nuvens de glória
A bomba de nêutrons, nunca explode
Não existe a escuridão,
Apenas a ausência de luz
Não é que exista o frio,
Apenas a falta de calor
Não é que exista a dor
Foi o amor que repousou
A corda, a corda, a corda vai te enforcar
Acorda, acorda, acorda desse chão frio que não há
Hoje eu acordei sou dono do mundo
Ontem eu transformei o futuro em nulo
A minha morte, agora dependia de minha própria sorte
Seus gritos não sufocam mais a minha voz
Não existe a escuridão,
Apenas a ausência de luz
Não é que exista o frio,
Apenas a falta de calor
Não é que exista a dor
Foi o amor que repousou
A corda, a corda, a corda vai te enforcar
Acorda, acorda, acorda desse chão frio que não há
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2. |
Cansei
02:21
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Cansei
De ver o sol quadrado
Cansei
De amores descartáveis
Cansei
De olhar pro teu retrato
Não quero ser herói não
Agora eu quero é ser vilão
E vou roubar teu coração
E aprisionar nessa ilusão
Não quis fingir então que era feliz
Por isso eu tive, eu tive que fugir
Pra bem longe daqui
Cansei
De ver o sol quadrado
Cansei
De amores descartáveis
Cansei
De olhar pro teu retrato
Não quero ser herói não
Agora eu quero é ser vilão
E vou roubar teu coração
E aprisionar nessa ilusão
Não quis fingir então que era feliz
Por isso eu tive, eu tive que fugir
Para bem longe daqui
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3. |
Minério no sangue
04:45
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Minério no sangue
Aí eu sangro
Tantálio, chumbo, prata, antimônio
Ouro, níquel, platina, urânio
Índio, cobre, lítio, estanho
Aí eu sangro
Baterias, pilhas, televisores,
Controles remotos, microchips, celulares,
Fios e cabos, joysticks, usinas nucleares,
Aí eu sangro
Seu hipócrita criador de gigas
Sua mente sólida e mentirosa
Acreditava que a tecnologia
Lhe traria boas e velhas amigas
Eu lhe digo
Mentiras, verdades
O mundo entrando num aquecimento mortal
Educação extinta, violência consumista
A tecnologia lhe trouxe o mal
O homem bicho
Que entrou em metamorfose tecnológica
Acomodou seus sentimentos em um giga
Ele não processava, só armazenava
Que cidade revolucionária digitalizou a própria alma
Seu hipócrita criador de gigas
Sua mente sólida e mentirosa
Acreditava que a tecnologia
Lhe traria boas e velhas amigas
Eu lhe digo
Mentiras, verdades
Minério no sangue
Aí eu sangro
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4. |
O perdedor
03:51
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O perdedor
Só sabe sentir dor
Ele só sabe sofrer
O perdedor
Não se preocupa
E assume a culpa
De vocês
Dias incríveis
Memórias solúveis
Tempos deixados pra trás
Noites possíveis
Perguntas inúteis
Seu erro não foi ser capaz
Ganhar pra quê
Se eu só quero perder
Eu assumo que não quero vencer
Como Leões de mármore
Sentados na janela
A espera eterna da paz
Como Leões de mármore
Sentados na janela
A espera de alguma paz
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5. |
Rei de marte
04:09
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O rei de marte
Olhava da janela a rainha de vênus
O rei de marte
Se martirizava em seus aposentos
Queria roubar
As luas de júpiter
Para alocar
Na órbita de vênus
Se ao menos ela notasse
Se o veneno dela não o matasse
E declarou a nova ordem social
Que o amor platônico seria irracional
As crateras da lua
As janelas móveis de marte
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6. |
Revolucionários
02:44
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Conhecemos a velha história nova
De uma grande revolução de provas
E será que alguém vai contra
E será que irei fazer de conta
E quem irá dizer
O que devemos fazer
Cresci nas ruas,
Mas não sou imortal
Mesmo assim
Muitos me tratam como um animal
Irracional
Conheci a verdade tão cedo
O gosto nu da vida tão crua
Me sufocando até sentir o medo
O medo de me rebelar
O medo de querer
E não poder chorar
A liberdade que me flui
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Nação À Parte São Bernardo Do Campo, Brazil
Estamos no cenário punk/hardcore desde 2001. Tocando as sensações e angústias do som cinza de São Paulo.
Com grandes influências do Punk Nacional, cantamos sobre a política, com leves críticas a tecnologia e alguns contos sobre o nosso imaginário.
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